sexta-feira, 14 de agosto de 2009

JARDINS DO MEDITERRÂNEO - II

Durante os anos de 2006 e 2007 foi desenvolvido, por Francisco Caldeira Cabral, um projecto de instalação de um pequeno jardim de oliveiras, nos terrenos anexos ao antigo Grémio da Lavoura (futura Biblioteca Municipal) e em frente ao Lagar de Varas do Fojo.
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Quais os objectivos?
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1. Promover no interior de uma cidade que tem no azeite um dos seus símbolos maiores um pequeno olival, com fins lúdicos e didácticos;
2. Tirar partido da proximidade do Lagar de Varas e estabelecer um diálogo com esse espaço museológico;
3. Tirar partido da proximidade do CEPAAL (Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo) e da futura biblioteca municipal para fazer do jardim um local ao serviço das actividade a desenvolver naqueles espaços;
4. Colocar este equipamento ao serviço da promoção do azeite do concelho, em articulação com os agentes económicos;
5. Integrar o Jardim das Oliveiras no circuito turístico concelhio;
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Claro que não faltaram os "arautos da desgraça": que isto não tem interesse nenhum blablabla é um desperdício de dinheiro blablabla nunca terá visitantes blablabla mais valia que fizessem isto e aquilo blablabla.
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O Jardim das Oliveiras integrou a candidatura Moura - 3000 anos de História, apresentado à Secretaria de Estado do Turismo. A comparticipação atribuída pela SET (124.162,13 €, equivalentes a 45% do total do investimento) diz bem do interesse do projecto. O concurso para sua execução será lançado antes do final do mês.
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O espaço do Jardim das Oliveiras na actualidade (em cima)

e uma antevisão do local (em baixo)

O projecto partiu de uma sugestão formulada pelo CEPAAL, entidade com a qual contamos para o seu desenvolvimento e implementação.
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Site do CEPAAL: http://www.azeitesdoalentejo.com/

6 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez, parabéns.
Estou certo que os "arautos da desgraça" serão recompensados com a graça do sucesso de projectos desta índole.

Anónimo disse...

Mais um espaço votado ao abandono que vai ser requalificado. Parabéns.

Anónimo disse...

...a tradição que Moura tem em azeite, a qualidade do azeite de Moura, o que se tem provado a nivel gastronomico,os beneficios do consumo de azeite para a saude... no meu ponto de vista seria muito positivo esse projecto a funcionar... de certeza que haveria ser um grande sucesso
e Moura só teria a ganhar...

...a não ser que queiram fazer o aeroporto de lisboa ali...

jp disse...

quelle horreur Santiago quelle horreur
ne laissez pas faire un jardin aussi idiot
ici le dessin doit être orthogonal, c'est la régle dans le sud,
avec des bancs
le gazon au pied de ces malheureux arbres est un non sens, y compris pour eux,
vous pouvez faire un jardin exemplaire avec des oliviers avec une consommation très faible d'eau, sans cette stupidité de pelouse, avec un mulch
pas ça pas ça
c'est vraiment un contre sens totalement désolant
s'il vous plait Santiago ne laissez pas faire une chose aussi ridicule
ne dites pas du bien d'une telle crétinerie

Santiago Macias disse...

Respeito o seu ponto de vista. A apresentação de projectos é feita de acordos e de desacordos. Veja-se a recente polémica sobre o Terreiri do Paço.
Interessa-me aqui sobretudo a articulação entre os diferentes espaços e equipamentos desta zona da cidade. E tenho a certeza que vai dar certo.
A ortogonalidade nos jardins é uma regra, mas há que nunancear, e muito, essa regra.

jp disse...

au lieu de faire ce ridicule projet circulaire autour d'un moulin à olive rond, je suppose, avec des ombrières stupides quand on a des arbres pour faire ce travail,
pourquoi ne pas faire un jardin d'alignements d'une collection d'oliviers de toute la Méditerrannée ?
au moins ce serait une chose unique au monde,
un vrai hommage aux siècles de de travail humain qu'est l'olivier,
et non ce couteux, banal projet qui n'a rien ni de méditerranéen, ni de Portugais, il pourrait être n'importe où, avec n'importe quels végétaux
vous ne pouvez pas imaginer Santiago la peine immense que j'ai de voir le savoir jardinier portugais du sud à tel point oublié.
Vous qui avez de la connaissance historique, c'est à vous d'agir.
La politique c'est une chose, il y a aussi l'ardente obligation du savoir.
Il faut savoir s'affirmer quand des choses importantes sont en jeu