terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O MOMENTO SHAOLIN DO MERCADO LABORAL

Ainda no Público:
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"É impossível instalar uma fábrica no interior de Portugal com câmaras municipais que são as maiores empregadoras, que programas operacionais disto e daquilo, com subsídios de desemprego... Não há maneira de concorrer com isto".
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O autor da frase chama-se Mário Centeno. É doutorado. E em Harvard e tudo. E director adjunto do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal. E professor do ISEG e tudo.
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Não sou economista. Nem o mundo laboral é o meu meio. Mas que uma pessoa com tantas qualificações e tantas responsabilidades tenha do interior do país esta visão de mesa de café e não consiga mais que alinhavar duas ou três jonglerias, que revelam um atroz desconhecimento sobre o que é o interior do seu País (não me refiro a Moura ou a Mértola, mas a qualquer outro território raiano), deixa-me preocupado. Sincera e profundamente preocupado.
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2 comentários:

Anónimo disse...

E não se pode exterminá-lo?
JCL

Anónimo disse...

Bora lá, Santiago. Esse gajo não sabe é nada do que por aqui se passa, abaixo com ele!
Mas dexa-me lá perguntar uma coisita: o mundo laboral não é o teu meio?
E se agora eu interpretasse que eras um capitalista daqueles! ópá, um comunista, mesmo do outro mundo, é sempre do laboral. Ai, ai, ai, faz favor de ler o manifesto se não levas tau-tau.
PRONTO. Bom fim de semana.