quarta-feira, 16 de março de 2011

SEXO LOUCO

E por falar em cinema italiano:
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Sabia ao que ia. O título do filme era irónico. E jamais convidaria o meu pai para um filme dos outros. Já tinha visto, em tempos Sexo Louco (Sessomatto), de Dino Risi, numa das noites de verão, em Moura. Jurei-lhe que o filme era de se ficar doente, de tanto rir.
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Nessa tarde estival de 1985, ri quase tanto com o filme, no Estúdio 444, como com os quatro bêbados que se sentaram à nossa frente e que, ao fim de uns minutos, frustrados com a falta do que esperavam, sairam entre imprecações. Recordo, em particular, o mais cambaleante que, ao levantar-se, soltou um sonoro "ó [palavrão], já fomos enganados!".
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Há três sketchs que não me saem da memória: "Due cuori e una baracca", "Viaggio di nozze" e "L'ospite". O João riu estrepitosamente o tempo todo.
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Uma velha e muito querida amiga acha o meu entusiasmo pelo filme um tanto "juvenil". Pode ser que seja. Aqui fica o sketch dos dois corações e uma barraca. Só para almas meridionais.
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