sábado, 3 de março de 2012

O VOO DE BERENICE

Por doquiera que mi alma
navega, o anda, o vuela, todo, todo
es suyo. ¡Qué tranquila
en todas partes, siempre,
ahora en la proa alta
que abre en dos platas el azul profundo,
bajando al fondo o ascendiendo al cielo!
¡Oh, que serena el alma
cuando se ha apoderado,
como una reina solitaria y pura,
de su imperio infinito!


A imagem do voo silencioso - não consigo imaginar ruídos nesta fotografia de Berenice Abbott (1898-1991) - reflete-se, assim me parece, nas palavras de Juan Ramón Jiménez. Fui levado a um quase engano. O sugestivo cartaz da exposição patente no Jeu de Paume convenceu-me a ir lá. Afinal, este Night View é, de longe, a melhor fotografia que lá está. Há outras, da fase final da carreira de Berenice Abbott, experimentais e cheias de sugestões cinéticas, que um dias destes reproduzirei aqui.

A exposição é interessante? É, mas não chega a ser excecional.

Ver: http://www.jeudepaume.org/

1 comentário:

babao disse...

Nao me querendo gabar : ) ... tenho uma parecida que fiz em Junho do ano passado ; )

Bem...o Alfred daqui tinha pano p'ra mangas...