quinta-feira, 21 de junho de 2012

MIGUEL RELVAS FUMOU MAS NÃO INALOU

Da deliberação da ERC:

c) Do ponto de vista regulatório e do ponto de vista da legalidade, não se deu por provada a existência de pressões ilícitas da parte do ministro em relação ao Público e à jornalista Maria José Oliveira;
d) Sem prejuízo, reconhece-se que a atuação do ministro nos telefonemas trocados com os responsáveis editoriais, usando de um tom exaltado e ameaçando deixar de falar pessoalmente com o Público, poderá ser objeto de um juízo negativo no plano ético e institucional, o que aqui se assinala, ainda que não caiba à ERC pronunciar-se sobre tal juízo.

Ou seja, e se estou a ler bem, há juízos negativos, do ponto de vista ético e institucional, mas não houve pressões ilícitas. Então se não houve pressões ilícitas, o que é que há de eticamente reprovável?

Expliquem-me lá uma coisa: esta palhaçada da ERC quanto custa ao erário público? E serve exatamente para quê?

 

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