segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PRIMEIRAS LEITURAS: FANTÔMETTE

Na realidade, não foram bem primeiras leituras. Mas li com muito prazer, aí pelos 10/11 anos, as inocentes aventuras de Fantômette, uma adolescente heroína francesa de identidade secreta. As histórias eram engraçadas, ainda que improváveis. Uma jovem que sai da casa, pela calada da noite, para combater malfeitores é coisa ainda menos realista do que um ser voador vindo de Krypton.

Recordo apenas uma passagem de um livro, aquela em que Fantômette é salva de morrer trespassada por uma seta porque levava junto ao peito, dentro do fato, uma obra de Victor Hugo. São as vantagens de se gostar de literatura.

Georges Chaulet (1931-2012) morreu há pouco mais de um mês. Escreveu mais de 50 livros com histórias da minha heroína. As quais eram destinadas, em princípio, ao público feminino entre os 8 e os 12 anos (!). É o que diz a wikipédia, mas a wikipédia é a treta que se sabe.

Tive uma professora de Físico-Química no Liceu de Queluz que tinha uns óculos copiados da mascarilha de Fantômette... Mas interessava-me muito menos que a jovem de Framboisy, que foi a minha primeira paixão platónica.

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