domingo, 5 de abril de 2015

DO HÁBITO TALAR ÀS AZEITONAS


"Hábito talar", dizia a convocatória. Nunca comprei a farpela, pelo que tenho de usar sempre uma vestimenta tomada de empréstimo. Voltou a acontecer, num breve regresso a Coimbra. Ser arguente principal num doutoramento (a par do Prof. Carlos Etchevarne, da Universidade da Bahia) teve a sua graça, ainda para mais porque nunca tinha participado, em Coimbra, num cerimonial levado, sempre, com todo o rigor. Dão-me sempre o traje de um colega com menos 30 cm. de altura, mas isso é um detalhe...

A tese de Rosiane Limaverde é um percurso que reflete um extraordinário projeto de vida. Arqueologia Social Inclusiva? Sim. Mas, no essencial, intervenção política e o papel da cultura na transformação da sociedade. Distinção e louvor, por unanimidade, para esta Fundação Casa Grande.

O Alentejo está em pano de fundo? Sim. E Moura? Sempre. A deslocação teve como peça importante a possibilidade de participação de uma empresa do concelho num projeto de investigação internacional, promovido pelo prestigiado Consiglio Nazionale delle Ricerche (CNR), de Itália. A Herdade dos Cotéis irá integrar uma proposta de estudo sobre o azeite. Um produto eterno no Mediterrâneo, que será analisado numa perspetiva de longo prazo. A tutela portuguesa está na Universidade de Coimbra. Associarmo-nos aos melhores é boa política. Digo eu.

Ver: http://www.fundacaocasagrande.org.br


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