sexta-feira, 21 de outubro de 2016

SENHOR JESUS DOS QUARTÉIS


Eu sou o bom pastor. 
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. 
O mercenário, como não é pastor nem são suas as ovelhas, 
logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, 
enquanto o lobo as arrebata e 
dispersa. 

O mercenário não se preocupa com as ovelhas. 
Eu sou o bom pastor: 
conheço as minhas ovelhas 
e as minhas ovelhas conhecem-me, 
do mesmo modo que o Pai me conhece 
e eu conheço o Pai; 
Eu dou a vida pelas minhas ovelhas. 
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil 
e preciso de as reunir; 
elas ouvirão a minha voz 
e haverá um só rebanho e um só pastor. 
Por isso o Pai me ama: 
porque dou a minha vida, para poder retomá-la. 
Ninguém ma tira, sou eu que a dou espontaneamente. 
Tenho o poder de a dar e de a retomar: 
foi este o mandamento que recebi de meu Pai.



O Evangelho segundo S. João está cheio de passagens poéticas. Como esta, que é uma das minhas favoritas. E que me veio ontem à memória, durante a reabertura ao público da Ermida dos Quartéis, em Moura. Luz intensa no exterior, um jogo de luzes e de reflexos no interior. A Paróquia recuperou este espaço, com a ajuda e a boa vontade de várias pessoas. Estive presente na cerimónia e felicitei o padre José Manuel. E informei-o dos vários projetos em curso neste domínio.

1 comentário:

Portugalredecouvertes disse...


As bases da nossa cultura estão cheias de episódios desses
pena que tenham sido muito repudiados e muitos dos seus templos destruídos ou abandonados