sábado, 10 de dezembro de 2016

QUAL A MOURA QUE QUEREMOS? - nº 2

A pergunta que lancei há dias foi: que Moura queremos? estamos dispostos a investir tempo e dinheiro numa outra imagem de cidade? Repito o que há semanas escrevi algures: governar implica determinação, a procura de soluções e coragem. Não se anda ao sabor das marés nem ao jeito do vento que sopra. O tempo dirá quem tem razão. E o tempo, também, separará o trigo do joio. O que se tem tentado fazer implica conhecimento e não apenas opiniões. É tão simples quanto isso.

As várias intervenções que tiveram lugar no castelo de Moura são significativas da importância que se dá ao sítio. Houve quem falasse e idealizasse. Nós passámos à prática.

Custo da intervenção no Castelo (edifício de receção aos turistas + torre do relógio) - 531.905,58 €
Financiamento FEDER - 296.097,39  (55,7%)
Financiamento Instituto de Turismo de Portugal - 170.877,72 (32,1%)
Financiamento Câmara Municipal de Moura - 64.930,47  (12,2 %)

Ou seja, com pouquíssimo financiamento autárquico, as obras foram concretizadas. Os resultados não nos caíram no colo. Procurámos as soluções e resolvemos o que havia a resolver.


O edifício de receção aos turistas, tomado isoladamente, teve um financiamento de 45% por parte do ITP (a entidade governamental que apoia as infraestruturas turísticas deste género). A localização do posto de turismo foi contestada em programas eleitorais e por reputadíssimos "especialistas" locais. Felizmente, quem gere o turismo a nível nacional pensou de forma diferente e financiou este nosso projeto.


Queremos a nossa terra assim?




Ou será que estava melhor assim?


1 comentário:

Portugalredecouvertes disse...

gostei de ver a reabilitação dessas zonas!