domingo, 27 de agosto de 2017

A CUSTÓDIA (IN)VISÍVEL


Que fazer com este Património? Foi ontem exibida, por pouco tempo, a célebre custódia de Santo Aleixo. Sobre esta peça circulavam as mais desencontradas e, por vezes, quase delirantes hipóteses. O seu paradeiro foi, durante muito tempo, motivo para especulação.

Ao final da tarde, depois da procissão, a custódia foi colocada no altar e, sob vigilância policial, ali ficou durante alguns momentos.

Depois de cumprimentar o pároco e, enquanto regressava ao ponto onde iria ter com amigos, não pude deixar de me colocar um conjunto de questões:

Que fazer com este Património?
Quem deve guardar estas peças?
Podem as mesmas estar à guarda de particulares, com inexistentes condições de segurança? Sinceramente, não me parece que devam...
Onde deverão ser expostas?
Em que condições?

São questões que não são fáceis de resolver. Exigem debate, estudo e conhecimento. Há sempre, aqui e além, quem escreva sobre Património e patrimonialização sem ter a mais pequena ideia do que se significa o conceito.  O atrevimento da ignorância, contudo, não chega...

Quanto mais o tempo passa, mais se me sedimenta a ideia que a valorização do Património é não só uma questão de cidadania, mas sobretudo faz parte de um todo que não podemos dissociar do desenvolvimento.

2 comentários:

Unknown disse...

Santiago, a Custódia está desde o 25 de Abril, num cofre dum banco em Moura.

Anónimo disse...

E qual o interesse? se calhar deve querer fazer o que fez um padre ou bispo ha uns valentes anos, que ja o apanharam com ela perto de Beja