domingo, 28 de outubro de 2018

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XIX

O ritmo do 27 é soluçante, Rua de S. Bento acima. O passo de procissão é agravado pelas novas construções. Vou olhando em volta. Faltam 500 metros para chegar ao Rato. Mesmo ao lado da casa de Amália está uma fachada do final do século XIX ou do início do século XX. Labor omnia vincit, o orgulho do comerciante estampado na fachada. Isso foi em tempos. O prédio está, ou parece estar devoluto. Que história terá tido? Quando é que o trabalho terá deixado de ser vencedor? Labor omnia vincit? Sem dúvida, mas sempre de forma parcelar e temporária. Não há eternidades... E é preciso recomeçar uma vez e outra.

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