quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A CAMINHO DO JARDIM DAS HESPÉRIDES

Para já, são só esquemas e riscos e esquiços. Costumo trabalhar assim, sobre plantas rudimentares. Segue-se o desenho das vitrines, a escolha de materiais gráficos, a redação de textos etc. A exposição sobre metais, a montar no Sobral da Adiça, vai tomando forma. O território foi um sítio importante de mineração e de metalurgia.

Hesíodo escrevia, no século VIII a.C. que "as Hespérides que vigiam além do ínclito Oceano belas maçãs de ouro e as árvores frutiferantes". A fama da Ibéria chegava à Grécia. O ocidente peninsular era rico em metais preciosos. Foram séculos a fio de exploração. No século X d.C. o autor árabe ar-Razi referia as minas de muito boa prata e muito branca, que existiam na zona de Totalica (ou seja, perto da ribeira de Toutalga). É essa memória que se vai resgatar e mostrar. O brilho dos metais será visto, em 2020, no Sobral da Adiça.

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