quarta-feira, 27 de março de 2019

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XXVII

Não valendo a pena insistir muito na lenda de Martim Moniz, uma história bem portuguesa afinal (eh pá, bora lá que os gajos deixaram a porta aberta...), tive hoje um vislumbre da conquista de Lisboa. A porta do 28 abriu e fechou, deixando-me em pose Martim Moniz. Ó amigo, desculpe lá, berrou, lusitanamente, o condutor. Para gáudio de uma jovem que ia na parte de trás e para espanto do turistame. Deu-me vontade de lhes dizer sou um ator contratado e isto está incluído no bilhete. Limitei-me a sair, rindo também, e a subir a rua, em direção ao Quelhas.


O trabalho escultórico de José João Brito (1997) reproduz, com humor, o célebre episódio. Está na estação de metro do Martim Moniz.
Sobre a Arte que as estações do Metro têm, ver: https://www.metrolisboa.pt/viver/arte-nas-estacoes/

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