domingo, 7 de julho de 2019

NACIONAL-BONIFACISMO

O que melhor denuncia o texto são os seus excertos:

As mulheres, que sem dúvida têm nos últimos anos adquirido uma visibilidade sem paralelo com o passado, partilham, de um modo geral, as mesmas crenças religiosas e os mesmos valores morais: fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural que dá pelo nome de Cristandade. Ora isso não se aplica a africanos nem a ciganos.

Os africanos são abertamente racistas: detestam os brancos, e detestam-se uns aos outros quando são oriundos de tribos ou "nacionalidades" rivais.

O que é que nós temos a ver com este mundo [o dos ciganos]? Nada. O que tem o deles que ver com o nosso? Nada.

Não vale a pena continuar a citar o texto de Maria de Fátima Bonifácio, que ontem saiu no Público. As suas teses são claramente racistas e xenófobas. Na África do Sul dos anos 60 não teriam dito melhor. Textos assim vão alimentar o ovo da serpente que já se desenha. Caricato foi o editorial de Manuel Carvalho, que veio choramingar justificações. Entre outras coisas divertidas escreveu "defendemos uma liberdade mapa de expressão dos nossos colunistas".

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