quinta-feira, 30 de julho de 2020

ÁGUA - PATRIMÓNIO DE MOURA: A REABERTURA DO MATADOURO

Faz hoje 5 anos que abriu ao público a exposição Água - património de Moura. Foi um dos raros momentos em que, durante aquele mandato autárquico, meti as mãos na massa e dirigi diretamente um projeto na minha área de trabalho. Isso aconteceu por razões que não vêm agora ao caso.

Do ponto de vista conceptual, creio que muitos museus locais têm muito a ganhar com abordagens "não-diacrónicas" das coleções ou do património local. Embora possa e deva haver sempre documentação disponível sobre a história do sítio e do território. Mas isso é tema que dava pano para mangas.

Durante dois anos, Água - património de Moura esteve patente ao público. Houve outras exposições temporárias que se lhe associaram, houve debates e conferências, o local foi visitado por colegas autarcas de Portugal, Espanha, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Claro que cabe aqui especial menção a visita do Presidente da República Portuguesa. Tal como cabe destaque para os vários prémios com que a exposição foi distinguida.

Faço questão de assinalar a data. Porque aquele 30 de julho de 2015 não foi um dia como os outros. Nem para mim, nem para o Município, nem para todos os que estiveram envolvidos no projeto.


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