sexta-feira, 14 de agosto de 2020

AO JEITO CAMPOMAIORENSE

Desce-se uma rua, depois sobe-se outra, depois outra ainda. Depois, contorna-se o castelo. As certezas tremem e desaparecem. Afinal, parte do que o sr. Duarte Darmas desenhou mantém-se, sim. Outra parte foi levada pelos baluartes modernos.

O castelo tem quartéis, do mesmo género dos que tem Moura, mas menos espaventosos. Não menos bonitos, por certo. Quem mora no castelo é a comunidade cigana. No calor das 13 horas, um homem de fato claro, gravata, pasta castanha numa mão, um dossiê com desenhos na outra, deve parecer estranho. Um cão não gostou de mim. Uma pequenita, dos seus 10/12 anos, intrigada, não resiste e pergunta "você é dos Jeovás?". Mesmo junto ao castelo fica a Rua Direita. A placa toponímica dá-lhe outro nome, bem mais divertido.

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