No Fugas do passado sábado a investigadora Maria Filomena Mónica debitou umas very british opiniões sobre a investigação, dizendo que nunca tinha ido ao Brasil nem às antigas colónias porque lhe interessavam os ambientes académicos mais competitivos. Parto do princípio, of course, que Maria Filomena Mónica esteja a olhar o nosso pobre mundo a partir de Oxford.
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É que há várias universidades brasileiras bem acima das nossas, incluindo, evidentemente, a Universidade de Lisboa, da qual o seu ICS faz parte. It shouldn't, but it does...
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Estes tiques pós-coloniais são sempre giros, sobretudo quando vêm directamente da upper class...
O que é uma investigadora Estée Lauder? É aquela que, tal como os perfumes, apenas vai às cidades chiques: Paris, Londres, Washington, Zurique...
Já agora, a informação que fez passar sobre o metro do Cairo (uma cidade perigosa, diz M.F.M., mas não explica porquê) é factualmente errada. Não há carruagens para homens e outras para senhoras. Há, sim, uma carruagem na parte da frente dos combóios para as senhoras que não desejam entrar nas outras, que são "mistas". Será que foi ao metro do Cairo ou contaram-lhe a história?
Aquilo que Mª Filomena Mónica não diz é que foi para Inglaterra no tempo da outra senhora e, quando voltou, teve um poiso mais ou menos assegurado na academia portuguesa. E por cá tem estado aninhada desde essa altura. Será que se pode dizer que a Universidade portuguesa nessa altura era um ambiente altamente competitivo, aos olhos de John Bull? Daria para rir, se não fosse tão triste.
ResponderEliminarNormalmente quando se trabalha para uma marca de cosméticos conseguem-se uns produtos à borla !
ResponderEliminarNo caso da Maria Filomena Monica nao deve ser o caso...