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Embora pecador, vil e infeliz,
Não desespero e não corro para o templo como os idólatras.
Embriagado, levanto-me de novo de manhã,
Desejo vinho e o ser amado e não mesquita e paraíso.
Não desespero e não corro para o templo como os idólatras.
Embriagado, levanto-me de novo de manhã,
Desejo vinho e o ser amado e não mesquita e paraíso.
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Umar-i Khayyam
Umar-i Khayyam
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O quadro, O triunfo de Baco, pintado por volta de 1628-1629 por Velázquez (1599-1660) tem um tom jocoso. Mas o poema de Umar-i Khayyam não é isento de sarcasmo...
E que bem sabem essas duas referências culturais quando as feiras do vinho e da vinha abundam por esse alentejo fora. Sempre dá a sensação que bebemos, mas é um beber culto, distinto, quase como se fossemos modelo e fonte de inspiração para poetas e pintores...
ResponderEliminarabraços. carlos júlio
O teu poema erudito lembrou-me outro popular :
ResponderEliminarQuem bebe, embriaga-se
Quem se embriaga, dorme
Quem dorme, nao peca
Quem nao peca, vai p'ro céu
E ja que p'ro céu vamos
Bebamos.
à tua !
Pois, Carlos Júlio, dá essa sensação, mas a crueza da realidade é bem diferente. O regresso da Amareleja foi mais difícil...
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