Maria João Seixas (fotografia de Enric Vives-Rubio) acaba de ser designada para dirigir a Cinemateca Nacional. Tanto bastou para que se desencadeasse o habitual vendaval de apoios e de críticas. Neste último capítulo, ouvi, como uma das mais extraordinárias, o facto de ser próxima do PS. Que esse simples facto seja motivo para preferência, parece-me mal. Que alguém possa ser excluído por essa razão, é argumento do mesmo nível.
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A nova directora da Cinemateca gosta de cinema e conhece cinema. A RTP2 ficou a dever-lhe um dos melhores programas sobre cinema, no qual apresentava sempre duas obras sobre um mesmo tema. Recordo uma noite, em que o assunto foram os táxis: primeiro, um belíssimo documentário sobre os taxistas de Lima, depois o filme de Jim Jarmush, A noite na Terra.
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Fiquei a dever-lhe muitas noites de bom cinema. E a descoberta de Halfaouine (um filme sobre o início da juventude, e o despertar da sexualidade, de um rapazinho do popular bairro de Tunis), de que aqui deixo um breve excerto:
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Uma simpatica voz "intermitente".
ResponderEliminarUm sorriso inconfundivel.
Uma presença sofisticada e elegante.
Uma carreira de comunicante.
Tapete vermelho para Maria Joao Seixas que chegara em Janeiro 2010 à Cinemateca.