Faz hoje 50 anos que morreu o ciclista italiano Fausto Coppi (1919-1960). O seu palmarés de vitórias foi vasto, mas caberá aí destaque para a conquista do Giro (5 vezes: 1940, 1947, 1949, 1952, 1953), do Tour (2 vezes: 1949 e 1952) e do Campeonato do Mundo (1953). Faleceu vítima de malária, depois de uma deslocação ao Burkina Faso.
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É evidente que nunca vi correr Fausto Coppi e as imagens hoje disponíveis não chegam para dar a real dimensão da sua carreira. O mito em torno do seu nome, e o entusiasmo com que o meu pai sempre se lhe referia, são-me suficientes.
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Não sei se foi escrito algum poema sobre Fausto Coppi. Ruy Belo, contudo, deixou-nos bonitas palavras sobre o grande José Maria Nicolau (1908-1969).
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Na morte de Nicolau
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José maria nicolau fugiu. Quem o apanha?
Nunca ele pedalou tanto como agora
Decerto vai chegar antes da hora
A etapa era decisiva e está ganha
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Ele que várias vezes deu a volta a portugal
deu desta vez a volta a quê? Talvez à vida
A alguns anos já da primeira partida
fugiu. Tudo se torna agora mais real
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Que média fez num terreno tão mau
E tudo serra custa muito subi-la
Deixem que eu vista a camisola amarela
ao grande corredor josé maria nicolau
É incrivel a força de vontade desses homens.
ResponderEliminarQuando no fim do mês de Outubro de 2009 subi (de carro) ao Mont Ventoux uma das etapas mais dificeis do Tour de France pude compreender a "barbaridade" que é pedalar até ao cume.
Em 1967 o ciclista inglês Tom Simpson perdeu a vida durante essa etapa devido ao cansaço. E em 1983 um ciclista amador belga.
Nunca ouvi falar de Fausto Coppi, mas os blogues também servem para iniciarmos pesquisas sobre assuntos que desconhecemos.
Não teres ouvido falar de Fausto Coppi é mais ou menos normal. Vous les français...
ResponderEliminarTom Simpson morreu devido a uma trágica combinação de calor e anfetaminas. O doping foi-lhe fatal.
I'm not FRENCH...
ResponderEliminarO Tom Simpson morreu devido : ao cansaço, ao calor, às anfetaminas, à falta de àgua (nessa altura era proibido beber durante as etapas) e ao conhaque que o publico dava (marginalmente) aos ciclistas. Incrivel "me vero" !
ResponderEliminarOh, Dulcineia...
ResponderEliminarA menina veja-me lá essas fontes de informação! Não era nada proibido beber. Havia era limites à quantidade de garrafas que cada ciclista podia levar consigo.
Ultimamente o ciclismo perdeu a piada é sempre o mesmo a ganhar. Aquele inglês de apelido "dopping" ganha tudo...
ResponderEliminarDopping na volta à França
Dopping na volta à Itália
Dopping na volta à Espanha
Dopping na volta à Portugal
É Grande ciclista este Dopping