O que me espicaçou foi esta imagem. Esta extraordinária e deslocada fachada clássica plantada no meio de uma cidade na Guiné. Na cidade que foi capital. Daí a querer ir a Bolama foi um abrir e fechar de olhos. Os barcos são raros, e incertos no cumprimento de horários. O presidente da Câmara de Bissau começa a fazer telefonemas e mais telefonemas. Às tantas arranja um barco que me dará boleia para Bolama e que volta no dia seguinte. Daí a sair para a foz do Geba foi um ápice. Um funcionário da Câmara de Bissau é designado para me acompanhar. Insisto que não é preciso. O eng. Armando Napoco ri-se e comenta para o lado "ele cá tem problema". Não tinha mesmo. O pior foi no cais de Pidjiguiti. O barco era da AMI. Os jovens clínicos tugas foram aquilo que seria de esperar que fossem: sobranceiros, distantes e gélidos. Sim, condescenderam em levar-me. Não o barco não volta no dia seguinte. Não, também não sabiam quando voltaria. O presidente da Câmara tem a solução: irá um carro buscar-me e a viagem de regresso será feita por terra. 14 horas de carro numa longa digressão quase até à Guiné-Conakry? Nem pensar, recuso. Sempre me horrorizou a ideia de dar trabalho aos outros desta forma. Fica para a próxima, porque haverá uma próxima. O jovem que ia comigo para Bolama ficou impassível. Mas, decerto, mais que aliviado.
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Já não encontrarei os jovens da AMI em Bolama. Talvez lhes contasse a anedota do serrote...
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Conta ai a anedota do serrote...
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