O autor do projecto deste bairro social em Olhão é, de entre os nomes de primeiro plano, um dos menos conhecidos da arquitectura portuguesa do século XX. E se é verdade que a obra de Carlos Ramos (1896-1969) se caracterizou por alguma irregularidade, em termos formais, há obras que merecem destaque, como o Pavilhão de Rádio/IPO (1927). Merece, sobretudo, referência o importantíssimo trabalho pedagógico desenvolvido por Carlos Ramos na ESBAP, cujos frutos são hoje, e à distância de décadas, bem visíveis.
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Neste outro projecto dos tempos de juventude de Carlos Ramos, datado de 1925, destaca-se a percepção do modo mediterrânico de viver a arquitectura, em especial através da presença do pátio interior, e a forma como a casa se relaciona com o espaço exterior. O projecto seria depois concretizado com modificações substanciais.
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Está em fase de conclusão, na Universidade de Évora, um trabalho académico sobre este trabalho de Carlos Ramos, que o enquadra no contexto e no espírito da arquitectura mediterrânica.
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não sou grande apreciador de arquitetura, mas relacionei à dias um post publicado neste blog,(as torres do Iemen), com uma reportagem que li na "Y" do Público a propósito do novo livro do Arq. Fernando Varandas...
ResponderEliminarOra aqui esta a confirmaçao que mesmo sem quintal (ou jardim) as casas podem ter espaços intimos ao ar livre.
ResponderEliminarFiz-me compreender ?
Ja agora nao houve no Fado...um guitarrista ou cantor com o mesmo nome ?
ResponderEliminarOu sera que o arquitecto cantava o fado para arredondar os fins de mês ?
O grande fadista Carlos Ramos não era arquitecto de edifícios, mas sim de sons.
ResponderEliminarAh, poeta...!
ResponderEliminarBairro dos Pescadores Olhão 1945/49 Arq. I.P. Fernandes for DGSU
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