Christo e não Cristo. A obsessão é antiga. Este célebre artista plástico, de origem búlgara (n. 1935 com o nome de Christo Vladimirov Javacheff), começou, no final dos anos 50, a envolver objectos. O progresso foi uma questão de escala e de tempo. Até chegar, várias décadas mais tarde, ao Reichstag.
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A espectacularidade e a escala desmesurada dos trabalhos de Christo não se afastam muito da necessidade de coisas diferentes e bizarras à volta das quais o nosso mundo vive. As intervenções de arte pública de Christo fazem-me lembrar um pouco os velhos filmes de 70 m/m. Muito barulho, mas nem sempre muita profundidade.
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Ainda assim, não me desagradaria ver o Cristo-Rei com uma camisola vermelha tricotada pelo outro Christo.
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Toma e embrulha...
ResponderEliminarEu já me tinha lembrado deste há uns dias quando vi a Torre Salúqia embrulhada (a sério e sem querer fazer ofensa a ninguém).
ResponderEliminarEste último comentário é muito bem visto. Amanhã ou depois mostrarei, "urbi et orbi", o que se passa com a torre do relógio, não com a de Salúquia.
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