Entra-se no museu por uma fenda, o que até tem graça e lógica. Afinal é do mundo paleolítico que falamos. O Museu do Côa abriu ontem as portas ao público. Já lá vão quase 20 anos desde que a saga começou. O Parque Arqueológico iniciou a sua actividade em 1996, as gravuras foram classificadas Monumento Nacional em 1997 e Património da Humanidade em 1998. João Zilhão, o arqueólogo que defendeu a autenticidade das gravuras, é uma autoridade mundial na matéria. Tem uma prestigiada carreira académica, reconhecida em toda a parte. Menos em Portugal, ao que parece...
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Nunca fui a Foz Côa, porque não gosto de visitar este género de projectos a meio. Com o museu concluído, é hora de planear a deslocação. As gravuras são suficientemente estimulantes, mesmo para quem está a anos-luz da arte paleolítica é fácil que nos entusiasmemos perante o mais antigo conjunto de gravuras ao ar livre do mundo, e o museu parece uma peça de invulgar interesse e qualidade.
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A nota burlesca no meio disto tudo continua a ser dada pelo inefável Mira Amaral. Que continua a rugir contra as gravuras, contra a autenticidade de tudo aquilo, contra os inimigos do puguesso. Podia chatear, mas não. Aquele esbracejar torna-se divertido.
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Informações úteis em:
http://www.igespar.pt/pt/monuments/53/
joão zilhão e outras sumidades no sentido positivo do termo no campo da arqueologia poderiam porque estão a viver bem perto elucidar-nos se nas margens xistosa do ardila safareja toutalga existem ou não gravuras rupestres e se existem como creio foram feitas por volta de.....
ResponderEliminarcaetano