Depois de anos de investigação, de chinfrineira mediática, de termos de gramar as incompreensíveis explicações do procurador maior Nandinho e da procuradora menor Cândida Almeida dia-sim-dia-não afinal no pasa nada...
.
Pior. Algumas diligências não foram feitas porque já não houve tempo. Ao fim de cinco anos não tiveram o quê?
.
Em todo o caso leia-se a imprensa dos últimos dias para termos ideia do que ficou por responder e por clarificar. A nota hilariante é dada hoje pelo semanário Sol. Transcrevo (página 5): Já Inocêncio [ex-presidente da Câmara de Alcochete eleito pelo PS], em cujas contas bancárias os investigadores descobriram levantamentos e depósitos em numerário no valor de 350 mil euros cuja origem não se conseguiu apurar, justificou: "sendo empresário, costumava utilizar dinheiro vivo, nunca recorrendo a cartões de débito ou crédito". Até os Fugger, no século XVI, tinham um sistema mais avançado para gestão da sua fazenda. Admito que o argumento seja verdadeiro. Mas que dá vontade de rir lá isso dá.
.
Esta pintura de Salvador Dali, "Persistencia da Memória", faz-me lembrar os grandes Anthrax com "Presistence of Time", um dos melhores albuns de thrash metal dos anos 90.
ResponderEliminarO autarca de Alcochete que está como arguido é da CDU não é?
ResponderEliminarNenhum autarca é arguido. O eng. José Inocêncio foi presidente de câmara (PS) entre 2001 e 2005.
ResponderEliminar