Regresse-se, simbolicamente, ao local de partida: o Museu de Évora. E a uma das minhas peças favoritas, falsa como Judas: a suposta lápide de Sertório. A história de uma cidade não tem a dignidade que se desejaria? Então, dê-se-lhe essa dignidade. As narrativas não envolvem personagens de prestígio? Então, tragam-se esses personagens. Foi isso que pensou André de Resende (1500-1573). Criou lápides "romanas" e criou trechos da História. Numa delas, a que vemos na imagem, chegou a eliminar passagens do texto, para sugerir uma destruição da narrativa, às mãos dos inimigos de Sertório.
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As falsificações de Resende ocupam hoje uma das alas do Museu de Évora. São um arquivo vivo da vontade da alma humana.
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como sabe andré de resende traduziu celtiberos para lusitanos depois traduziram de AR em latim de plutarco suponho para português do século XVII penso ou XVIII depois voltaram a traduzir e assim sucessivamente.com tantas traduções e sabe o que se diz de tradutor/traidor deve-se por sempre em dúvida as verdadeiras intenções desse tão importante quanto sério arqueólogo que também estudou em frança o que lhe dá um carimbo de qualidade não é verdade?
ResponderEliminarsaudações c
francisco caetano