Não se trata exactamente de encontrar uma saída para o frustrado sonho de juventude de um dia trabalhar na área da cinematografia. É mais sério que isso.
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Ontem, pelas 18.20, uma barulheira no rio Guadiana tirou-me do computador onde trabalhava no meu projecto do Ciência 2008 e levou-me até à janela do gabinete, onde se tem uma ampla panorâmica sobre o rio. Três motas de água, subiam o rio, a uma velocidade impressionante. Dois minutos mais tarde, voltavam a descer em direcção à foz. Filmei a cena durante 34 segundos.
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Vou enviar, dentro de minutos, uma denúncia para a Capitania de Vila Real de Santo António e para a Administração da Região Hidrográfica do Alentejo. A situação é de evidente perigo. Ao fim da tarde, o rio Guadiana é ocupado pela miudagem da vila, numa prática que tem tanto de antiga como de salutar. Que a sua integridade possa ser posta em causa por energúmenos urbanos que olham para estes territórios do interior como uma reserva exótica, própria para divertimentos imbecis, é algo que me causa profunda preocupação e irritação. "Há dias eram mais de dez", informou-me depois um canoista, acrescentando "nem se conseguia treinar".
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Espero vir a ter da Capitania e da ARH mais que a habitual verborreia da legislação e da regulamentação. A suivre...
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Ontem, pelas 18.20, uma barulheira no rio Guadiana tirou-me do computador onde trabalhava no meu projecto do Ciência 2008 e levou-me até à janela do gabinete, onde se tem uma ampla panorâmica sobre o rio. Três motas de água, subiam o rio, a uma velocidade impressionante. Dois minutos mais tarde, voltavam a descer em direcção à foz. Filmei a cena durante 34 segundos.
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Vou enviar, dentro de minutos, uma denúncia para a Capitania de Vila Real de Santo António e para a Administração da Região Hidrográfica do Alentejo. A situação é de evidente perigo. Ao fim da tarde, o rio Guadiana é ocupado pela miudagem da vila, numa prática que tem tanto de antiga como de salutar. Que a sua integridade possa ser posta em causa por energúmenos urbanos que olham para estes territórios do interior como uma reserva exótica, própria para divertimentos imbecis, é algo que me causa profunda preocupação e irritação. "Há dias eram mais de dez", informou-me depois um canoista, acrescentando "nem se conseguia treinar".
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Espero vir a ter da Capitania e da ARH mais que a habitual verborreia da legislação e da regulamentação. A suivre...
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... estas são o veículo aquático mais preferido de vendedores de telemóveis, vendedores de automóveis, estucadores, dosnos de empresas de trabalho temporário, membros de boys band e maridos de gajas ricas ... ah e de mais uns novos ricos engordados à custa de chorudos subsídios ... felizmente que no Alqueva ainda não permitem esta corja de mal educados ...
ResponderEliminarLT
Força Santiago !
ResponderEliminarEu sou mais um.
ResponderEliminarVão mas é andar com essas motas lá para o pé das Tias deles.
É assim que alguns meninos olham para o Alentejo.
Julgam que estamos um ano inteiro à espera deles para apreciar mos certas mariquisses.
Quando apareceram os telemoveis costumavam falar com os amigos de locais onde nem rede havia.
E os Burros somos nós????
Vai anónimo mas você sabe quem eu sou....
Até posso saber, mas assim é difícil...
ResponderEliminarOnde pára a Policia??
ResponderEliminarEstas eram 3, há duas semanas foram 18. Além do barulho o perigo que representam para a segurança de banhistas e canoistas. Vou roubar as tuas imagens e colocar no meu blog.
Agradeço-te o uso das imagens.
ResponderEliminarÒ Carlos, pelo menos fazes alguma coisa de jeito uma vez, e jà agora aconselha os teus amigos a evitar as 4x4 em determinados locais.
ResponderEliminarE depois querem que o concelho se desenvolva..
ResponderEliminarIsso é que é espírito hospitaleiro!
Vejam o exemplo do Algarve, por certo existirão algumas actividades turísticas que os algarvios não apreciam, que detestam mesmo, mas o facto é que o Algarve está cheio de turistas!
De Moura apenas posso dizer uma coisa: Está cada vez mais triste. Chego mesmo a ficar deprimido com o vazio (literal, não há pessoas) que a minha terra se tornou.
P.S.: Estou seriamente a pensar em comprar uma mota de água!
Cada um sabe do que gosta. O "modelo" de "desenvolvimento" de certas zonas do Algarve terá sempre a minha oposição. Em Moura e em Mértola (foi lá que os factos se registaram).
ResponderEliminarEstá a pensar comprar uma mota de água? Faz muito bem. O Algarve é pelo Guadiana abaixo.