Sexta longa-metragem de João César Monteiro (1939-2003), estas Recordações da Casa Amarela, de 1989, mereceram ao seu autor reconhecimento internacional. Cineasta interessante, que sabia escrever e filmar histórias (o que é coisa pouco vulgar num cinema nacional, onde a qualidade dos argumentos é uma generalizada desgraça), João César Monteiro dá-nos, com este alter ego (João de Deus), uma visão sardónica e provocadora de uma Lisboa meio marginal. A filmografia de João César Monteiro tem outros momentos interessantes, com filmes como Silvestre (1986), A comédia de Deus (1995) e o crepuscular Vai e Vem (2003). A sua obra mais falada, e menos vista, terá sido Branca de Neve, que mereceu ao realizador contundentes opiniões sobre o público português (ver e ouvir aqui).
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Como é dos poucos cineastas portugueses de que verdadeiramente gosto, aqui fica um excerto de um filme que vale a pena ser visto:
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Como é dos poucos cineastas portugueses de que verdadeiramente gosto, aqui fica um excerto de um filme que vale a pena ser visto:
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Gostei especialmente do Vai e Vem, até porque brilha por lá a minha saudosa Julita!
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