O Prémio Nobel da Literatura foi atribuído ao peruano Mario Vargas Llosa (n. 1936). É um dos maiores escritores do século XX e a Academia, tantas vezes alvo de críticas, recebeu hoje um alargado consenso.
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Vargas Llosa é, quase sempre, detestado à esquerda. Isso não o impediu de escrever um dos mais interessantes relatos sobre a questão palestiniana: Israel-Palestina, paz ou guerra santa. Saiu na já desaparecida edições quasi; foi o último livro dele que li.
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Vargas Llosa é, quase sempre, detestado à esquerda. Isso não o impediu de escrever um dos mais interessantes relatos sobre a questão palestiniana: Israel-Palestina, paz ou guerra santa. Saiu na já desaparecida edições quasi; foi o último livro dele que li.
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Arequina deve estar assim, cheia de luz pelo reconhecimento de um dos seus filhos (fotografia Hermanos Vargas - c. 1920)
É na minha opinião um dos melhores escritores vivos, apesar dos ideais reaccionários; é uma discussão que vem de longe (com Ezra Pound, por exemplo) e que é muito interessante: se conseguimos apreciar uma obra de arte sem a relacionar com o ser humano que a produziu e os seus defeitos.
ResponderEliminarJorge Pais
Apenas conheço bons e maus escritores, ou bons e maus livros. Vargas Llosa tem excelentes livros: A Conversa na Catedral é um dos meus livros de eleição e merecia ser relido por quem sofre de amnésia política.
ResponderEliminarLuís Filipe Oliveira
Junto a essa lista
ResponderEliminarA Guerra do Fim do Mundo
Mais do que pelo que escreve, as criticas dirigem-se essencialmente ao seu posicionamento político actual que o levou, por exemplo, à defender o regime de Pinochet ou a ser candidato da extrema-direita no seu país.
Do que conheço de Mário Vargas Llosa penso que é um exemplo da dualidade de alguns escritores que na escrita têm um pensamento humanista e progressista, apesar de as suas posições políticas se situarem noutro quadrante. Comparo-o a Vasco Graça Moura, de cuja poesia gosto muito e não reflecte de modo algum o seu posicionamento político de direita.