Alguns divertidos anónimos têm-se entretido (há quem tenha pouco que fazer...) a estabelecer relações de causa-efeito entre candidaturas da Câmara ao PIDDAC (coisa que não existe, refiro-me às candidaturas, não ao PIDDAC), a taxa de recursos hídricos e a falta de resposta das entidades responsáveis.
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Há um pequeno episódio, conhecido nos meios políticos em Moura - foi tema de uma intervenção numa recente sessão da Assembleia Municipal - merece ser relatado. Que cada um tire as suas conclusões.
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Durante uma das últimas cheias da Ribeira da Perna Seca (em Dezembro de 2009) telefonei a uma pessoa responsável da ARH pedindo a presença de técnicos dos serviços no Sobral. Pelo menos para ser feita uma avaliação no local e terem uma percepção da dimensão do problema. Foi com estupefacção que ouvi o pedido de transporte. Não havia verba disponível para deslocações e teria de ser a Câmara de Moura a ir buscar os técnicos da ARH a Beja... Assim fizémos.
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Estou deveras intrigado. Não havia meia dúzia de euros para gasolina, mas havia apoio para uma obra de mais de 2 milhões de euros? Ainda para mais ao abrigo de candidaturas que não existem... Ena, essas são de truz.
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Há um pequeno episódio, conhecido nos meios políticos em Moura - foi tema de uma intervenção numa recente sessão da Assembleia Municipal - merece ser relatado. Que cada um tire as suas conclusões.
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Durante uma das últimas cheias da Ribeira da Perna Seca (em Dezembro de 2009) telefonei a uma pessoa responsável da ARH pedindo a presença de técnicos dos serviços no Sobral. Pelo menos para ser feita uma avaliação no local e terem uma percepção da dimensão do problema. Foi com estupefacção que ouvi o pedido de transporte. Não havia verba disponível para deslocações e teria de ser a Câmara de Moura a ir buscar os técnicos da ARH a Beja... Assim fizémos.
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Estou deveras intrigado. Não havia meia dúzia de euros para gasolina, mas havia apoio para uma obra de mais de 2 milhões de euros? Ainda para mais ao abrigo de candidaturas que não existem... Ena, essas são de truz.
Para onde desaparece, afinal, o dinheiro do país? O Estado corta nas transferências para os Municípios, a par de muitos outros cortes feitos em nome do chamado défice, ao mesmo tempo que transfere para as Câmaras mais e mais competências. Assim qualquer patêgo governa, sacudindo, constantemente, com leis feitas à medida, a água do capote... No próximo ano seremos o país da União Europeia a estar na cauda da Europa. Inventem-se novas políticas com políticos credíveis. Caso contrário, aquilo que se avizinha, são tempos muito dificeís, principalmente para as novas gerações.
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