quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BEJA INTERNATIONAL AIRPORT

Há anos um conhecido político da região de Beja (cujo partido político não estava no governo) explicou-me, com detalhados argumentos técnicos, o disparate do que dizia ser o investimento num aeroporto em Beja. Ouvi, com toda a atenção e interesse, até pelo facto de não ter quaisquer conhecimentos na matéria.
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Tempos depois, o partido do conhecido político passou para o poder e passei a vê-lo e a ouvi~lo, confesso que com enorme surpresa, a defender o aeroporto de Beja, com argumentos coloridos e todo o entusiasmo do mundo. Fiquei com mais dúvidas que antes.
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Arriscando uma saraivada de socos e pontapés, e como os meus conhecimentos no domínio aeroportuário continuam a zero, aqui vão algumas perguntas básicas, para as quais gostaria de ter um dia respostas sérias (shhh, vou por em minúsculas como se estivesse a falar baixinho):
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Qual o efectivo interesse do Aeroporto de Beja?
Qual o investimento total que vai ser necessário até a estrutura estar em funcionamento?
Quais os negócios em perspectiva no desenvolvimento da actividade do aeroporto?
Quais as companhias que já manifestaram interesse em se instalar em Beja?
Qual o volume de negócios necessários para a amortização do investimento?
Quantos anos se prevê que sejam necessários para que a estrutura se torne lucrativa?
Quais os custos de manutenção anuais da infraestrutura?
Quem paga?
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Site da EDAB: www.edab.pt

7 comentários:

  1. Posso responder á última questão:
    Quem paga serão os contribuintes, naturalmente!

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  2. Sr Santiago, recordando um programa de humor brasileiro que passou há muitos anos na nossa TV, o personagem acabava sempre a rábula com a expressão:
    "Perguntar não ofende"

    LT

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  3. Acrescento mais uma: porque e para quem se está a construir a auto-estrada?

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  4. Para o/a anónimo/a que mandou um "comentário" sobre uma coisa que não existe (Museu Zambrano): não se mace a mandar esse tipo de "coisas".

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  5. A Sala no castelo onde serão colocadas as fotos do Zambrano, que constam dos seus livros, sobre o Zambrano, não está a ser construida?

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  6. Está a ser construído no castelo um POSTO DE RECEPÇÃO AO TURISTA. A "decoração interior" (obra financiada por entidades externas ao município em cerca de 90%, devido ao mérito da iniciativa).
    O modelo de funcionamento desse equipamento está a ser ultimado e será articulado com outros já existentes.
    Haverá fotografias de Zambrano Gomes e, eventualmente, de outros autores.
    Os meus livros (de 1988 e de 1999) tiveram apenas o mérito de revelar um grande fotógrafo.
    Fiz e farei mais livros para Moura e sobre Moura.

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  7. Santiago vamos lá ver.
    O aeroporto já existia como uma base militar, como sabe construida pelos alemães. O ue se está a a fazer como sabe é adequá-lo para uma estrutura comercial.Quando será amortizado, quem está interessado, para que servirá o tempo o dirá.Mas há uma coisa que podemos garantir é que a existência de uma estrutura deste tipo valoriza uma região e incentiva investidores a produzir.Azeite, vinho, legumes, na área agricola e pode incentivar a produção de outra indústria que só será possivel com a existência de um aeroporto.Lembra-se de Alqueiva. Foi uma reivindação do seu partido hoje desvalorizada.Até as modas do Alentejo cantadas por grupos do passado ainda não adequaram as suas modas às realidades.
    Santiago percebo as suas dúvidas, tal como daquele seu amigo que quando não estava no poder duvidava do investmento. Por vezes temos opinião que podem mudar de acordo com a explicações que nos são dadas.Também tinha dúvidas sobre o aeroporto. Sinto dificuldades iniciais mas também sinto uma janela de oportunidades, não só para o Alentejo mas como mais uma estrutura que pode servir o País como apoio do aeroporto de Lisboa.
    Mas Santiago estranho que o seu Partido que sempre foi reivindicativo para grandes investimentos para o Alentejo, enquanto não são feitos luta-se por eles, assim que se concretizam desvaloriza-se. Assim foi co Sines, com Alqueiva e agora com o Aeroporto, para não falar daquela encenação liderada por o antigo dinossauro do Raposo que foi autarca lá para Mértola e freguesia de Beja, a reivindicar a continuação da Auto estrada até à fronteira.
    Para o meu Alentejo continuo a preferir o aeroporto para serviço da comunidade em vez de uma base militar, mesmo que isso custe a todos nós que pagamos impostos-Eu, Santiago e outros, que continuamos a pagar por muitos que reivindicam mas não pagam nada.
    Santiago vá ali ao Centro, sente-se um bocadinho e conte quantos bem instalados e ganahndo mais que você e que não trabalham, não pagam um tusto.
    E depois conte os outros que você precisava a trabalhar no Sobral e na Amarreleja e querem continuar com o RSSi e a tirar o nono curso, que apenas serviu aos formadores.

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