Tinha-me proposto, há tempos, ir mostrando os dez quadros mais caros de sempre. Dei-me depois conta da necessidade de introduzir uma pequena alteração à ideia inicial. Afinal, teriam de ser os dez quadros, mas também os dez pintores. Porquê? Porque as modas são caprichosas e as bolsas de valores da pintura reflectem essa realidade. Repare-se: Van Gogh e Picasso têm dez quadros (cinco cada) na lista dos vinte mais caros de sempre; Klimt tem dois e Warhol mais dois. Já lá vão catorze.
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O oitavo, o retrato do carteiro Joseph Roulin, data de 1889 e foi vendido ao MOMA pela bonita soma de 100 milhões de dólares. O outro está em décimo primeiro lugar na lista e é uma obra típica da pop art, com o recurso às repetições de imagens e com o uso dos ícones popularizados pelos mass media. Foi produzida por Andy Warhol (1928-1987) em 1963 e teve um valor de venda da mesma ordem.
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O oitavo, o retrato do carteiro Joseph Roulin, data de 1889 e foi vendido ao MOMA pela bonita soma de 100 milhões de dólares. O outro está em décimo primeiro lugar na lista e é uma obra típica da pop art, com o recurso às repetições de imagens e com o uso dos ícones popularizados pelos mass media. Foi produzida por Andy Warhol (1928-1987) em 1963 e teve um valor de venda da mesma ordem.
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Com o aparecimento recente de grandes compradores (grandes em qualidade e grandes em bolsa) vindos do leste europeu - leia-se Rússia - e dado que se trata de um mercado que favorece os grandes mestres até ao pós-impressionismo, é previsível que o mercado de pintura moderna e contemporânea venha a sofrer uma ligeira baixa em relação aos clássicos. São modas...
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