Era uma turma engraçada, a do 8º ano (1976/77) do Liceu Nacional de Queluz. Todos nós queríamos ser coisas diferentes e mais ou menos disparatadas. A turma acabou por "dar", até, um banqueiro (!). Mas o mais consistente de todos era o Paulo Amorim. Queria, do alto da certeza absoluta dos seus 13 anos, ser guitarrista profissional. Além de jogador de basquetebol do Clube Atlético de Queluz era, já nessa altura, um exímio executante. Estudou solfejo, gravou discos e deu e dá concertos. É uma pessoa excepcional e um músico de primeira linha. Pontos do discórdia: tinha horror ao hard-rock e era politicamente conservador. Nunca chegámos a acordo em relação a esses temas. Continuamos amigos
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Mandou-me ontem um sms. Dá hoje, em directo, um concerto na Antena 2. Lá estarei.
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Aqui fica o convite. Mais informação em
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Com muita pena acabo de chegar atrasada ao Concerto Aberto...e como uma desgraça nunca vem so...nesse preciso momento tinha havido um problema técnico e a transmissao directa foi "cortada".
ResponderEliminarSnif...snif !
Do Paulo lembro-me dos pequenos almoços que tomava connosco aos domingos depois de ir cantar no coro da igreja, da guitara de que se esqueceu no comboio, de vê-lo cantar "Besa-me mucho" agarrado ao guarda-chuva, da careta que fazia com a boca para meter medo ao John Ed...este comentar : "pareces um boi !"
Belos tempos esses de Queluz...
Da-lhe um beijinho meu quando estiveres com ele.