Tejero Molina (n. 1932) entrou nas Cortes e criou uma das mais conhecidas imagens da Espanha pós-franquista. Personagem quixotesca, foi a face visível de uma conspiração mais séria, que visava o regresso ao poder de uma direita ultramontana. Os grandes protagonistas eram Alfonso Armada (n. 1920),vice-chefe do Estado Maior do Exército, e Jaime Milans del Bosch (1915-1997).
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O papel do rei Juan Carlos e uma Espanha desejosa de fechar uma página da sua História ditaram o fim do golpe. Mas, durante horas, houve demónios à solta. E houve três homens que não se vergaram às ordens de "todo el mundo al suelo!" dadas por Tejero. Foram Adolfo Suárez (n. 1932), Gutiérrez Mellado (1912-1995) e Santiago Carrillo (n. 1915). O quase septuagenário ministro da defesa foi mesmo maltratado por Tejero, conforme se pode ver no registo de imagens da época (v. aqui).
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No ano seguinte Felipe González ganharia as eleições e levaria o PSOE ao poder. Com um discurso de esquerda, mas com uma prática que nem por isso.
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Sem mais! Parece que o Gutierrez Mellado tinha sido militar com alto posto, talvez mesmo o de general, durante a guerra civil de Espanha.E ali optou claramente pela democracia.
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