Hesíodo (séc. VIII a.C.) falava, na Teogonia, das Hespérides que, para lá do Oceano, guardavam maçãs e outros frutos dourados. Diodorus Siculus (séc. I a.C.) escreveu uma História Universal, onde mencionava os regatos de prata da Ibéria.
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O extremo ocidente do mundo então conhecido era célebre pela riqueza das suas minas e pela prosperidade que elas garantiam. O trabalho dos metais está presente, desde épocas recuadas, nos nossos territórios. O tesouro do Álamo foi descoberto na freguesia do Sobral da Adiça e é hoje um dos mais conhecidos tesouros nacionais.
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Talvez essas marcas e essas memórias estejam presentes na origem dos trabalhos de Alberto Gordillo. E na luminosidade dos seus trabalhos. Um homem que, estando há muito longe de Moura, nunca de lá saiu.
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O extremo ocidente do mundo então conhecido era célebre pela riqueza das suas minas e pela prosperidade que elas garantiam. O trabalho dos metais está presente, desde épocas recuadas, nos nossos territórios. O tesouro do Álamo foi descoberto na freguesia do Sobral da Adiça e é hoje um dos mais conhecidos tesouros nacionais.
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Talvez essas marcas e essas memórias estejam presentes na origem dos trabalhos de Alberto Gordillo. E na luminosidade dos seus trabalhos. Um homem que, estando há muito longe de Moura, nunca de lá saiu.
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A inauguração do Museu Gordillo, que ontem teve lugar, faz com que o concelho de Moura passe a dispor de mais um equipamento de excecional qualidade. O Presidente da Câmara sublinhou bem, no seu discurso, a ligação entre Cultura, Turismo e Desenvolvimento Económico. Um ponto em que temos batido ao longo dos últimos anos. Contra ventos e marés e contra os pessimistas profissionais, sempre tão lestos a levantarem objeções. Espero bem que as suas palavras tenham sido atentamente ouvidas.
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O Alberto Gordillo fez questão, na sua intervenção, em destacar o meu contributo aquele projeto e para o impulso dado ao museu. Não era mesmo nada necessário, como lhe disse depois. Contribuí e contribuo, como tantas outras pessoas, para que as coisas avancem. Continuarei, com a mesma convicção, a rematar processos que foram abertos e que cremos serem cruciais para o bem-estar das populações e para o desenvolvimento do concelho.
A inauguração do Museu Gordillo, que ontem teve lugar, faz com que o concelho de Moura passe a dispor de mais um equipamento de excecional qualidade. O Presidente da Câmara sublinhou bem, no seu discurso, a ligação entre Cultura, Turismo e Desenvolvimento Económico. Um ponto em que temos batido ao longo dos últimos anos. Contra ventos e marés e contra os pessimistas profissionais, sempre tão lestos a levantarem objeções. Espero bem que as suas palavras tenham sido atentamente ouvidas.
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O Alberto Gordillo fez questão, na sua intervenção, em destacar o meu contributo aquele projeto e para o impulso dado ao museu. Não era mesmo nada necessário, como lhe disse depois. Contribuí e contribuo, como tantas outras pessoas, para que as coisas avancem. Continuarei, com a mesma convicção, a rematar processos que foram abertos e que cremos serem cruciais para o bem-estar das populações e para o desenvolvimento do concelho.
Estive no sábado passado na inauguração do Museu Alberto Gordillo e fiquei muito bem impressionado, quer com as instalações, (vénia à senhora arquitecta que sem dúvida merece)quer com a qualidade das peças que, confesso, para minha vergonha não conhecia. Pessoalmente nunca me tinha interessado por joalharia e foi para mim uma surpresa quando, ao consultar o relógio, me apercebi que tinha passado mais de duas horas a contemplar as peças expostas, sobretudo as dos anos 60 e 70 - aparentemente, as minhas favoritas. Muito já foi dito sobre Alberto Gordillo, quando nasceu e qual foi o seu percurso pessoal e artístico; gostaria de referir outra faceta, que é (talvez) menos conhecida: durante esta semana em que privei com Alberto Gordillo diariamente, apercebi-me do ser humano por detrás do artista: um ser humano simpático, até simples no trato, abordável, excelente conversador, sem arvorar as veleidades a "celebridade" - que aliás teria todo o direito de exibir, diga-se de passagem. Nós, no Alentejo, dizemos: "boa pessoa". Vou ter saudades de conversar com ele.
ResponderEliminarUm pequeno aparte: não pude deixar de reparar que o Santiago Macias "etiquetou" este post com 3 referencias: "Moura", "património" e... "política" (?) Hum. "Política"? Fazendo minhas as suas palavras, "não era mesmo nada necessário"...Era? :>
Caro Eduardo. Ponho a etiqueta "política-Moura" em todas as iniciativas que resultem da atividade política da autarquia. Na verdade, fazer ou não fazer aquele centro passou por opções e decisões políticas. A palavra tem aqui, mais que nunca, a ver com o governo da polis e não com outras questões.
ResponderEliminarprivei já vai para mais de trinta anos agora privo menos com Alberto Gordillo.parabéns para a polis de Moura e para ele joalheiro de mérito.bem o merece.como pessoa interessada na valorização cultural e artística de Moura e do seu concelho fico ansiosamente à espera da próxima inauguração dum espaço digno de outro artista que tb. merece e Moura idem.estou a "falar" de Costa Pinheiro. aguardemos!
ResponderEliminarfrancisco caetano
Opinião de "Velho do restelo";Não conheço o museu em causa.Fica para a próxima oportunidade de visita à cidade.No entanto, não resisto a colocar as seguintes interrogações de um ignorante na matéria:é mais um museu de mera exposição de peças de arte sem qualquer outra actividade cultural permanente?Qual o retorno cultural deste investimento numa cidade onde parece não existirem tradições na área em causa.Por último,qual o custo efectivo da manutenção anual do museu ?
ResponderEliminarÉ que em termos de cultura é necessário fazer opções, o que nem sempre é tarefa fácil.
Não me parece que seja um ignorante na matéria, caso contrário não formularia as questões que coloca.
ResponderEliminarNão sendo responsável pela gestão do Museu de Moura dou-lhe, a título pessoal, o meu ponto de vista:
a) Um equipamento destes tem de ser encarado como um ponto de partida e não de chegada. Ou seja, são fundamentais as atividades seguintes e, em especial, a ligação a escolas com vocação artística;
b) Recusar o legado de Alberto Gordillo seria um erro crasso, tanto do ponto de vista político como cultural;
c) A ausência de "tradições" não pode ser argumento. Sabe quantas unidades museológicas e quantas peças tinha Mértola há 30 anos? Zero;
d) Discutiremos o custo de manutenção quando discutirmos os retornos (e, em especial, o custo de ter um edifício abandonado no emio da cidade);
e) As opções são difíceis na cultura como noutros domínios;
É estranho, mas esta argumentação é-me vagamente familiar.
Será que toquei no chamado "nó górdio" de todas estas situações que envolvem dinheiros públicos e a sua efectiva aplicação.Verifico que o autor do blog consciente ou inconscientemente, caiu num lugar comum,o de todo o político e com lugar de responsabilidade, ter dificuldade em apresentar e justificar perante os contribuintes os investimentos feitos e o seu custo.Note-se que concordo plenamente com o que diz relativamente a Mértola.Quanto ao museu em causa fica ainda alguma coisa na penumbra.Espera-se que o "manto diáfano da fantasia não esconda a nudez forte da verdade".Em nota final direi que a última parte do comentário do autor do blog revela alguma agressividade, a qual não é boa conselheira em matéria de discussão séria e objectiva de questões da vida colectiva.
ResponderEliminarRrrrrrrrrrrrrrr !!!!!!
ResponderEliminarCaro anónimo
ResponderEliminarNão confundamos franqueza, ou um discurso direto, com agressividade...
E espero que não me leve a mal, nem leve isto à conta da agressividade, mas o nó górdio não se toca, desata-se.
O custo deste museu e a opção política? Sou capaz de o justificar seja onde for. Mas não é tema para um blogue pessoal. A próxima reunião de câmara é no dia 9 de março. Apareça por lá.
Cumprimentos
SM
Caro Anonimo, Caro Santiago,
ResponderEliminarE que tal "cortarem o nó de górdio" ?
Resolveriam um problema complexo de maneira simples e eficaz.
Parabéns Vereador Santiago pela grande ideia que teve, de fazer este Museu.
ResponderEliminarDe parabéns estão o Alberto Gordillo e o nosso concelho.
ResponderEliminarA ideia não foi minha, nem foi afirmação que eu fizesse. Por isso escrevi no texto "contribuí e contribuo, como tantas outras pessoas, para que as coisas avancem. Continuarei, com a mesma convicção, a rematar processos que foram abertos".
Mas que fiquei feliz com este desfecho, lá isso fiquei.