Uma explicação cabal para tão invulgar e luxuoso projecto reside na riqueza mineira da região e na tomada do poder na cidade por uma burguesia que tomou nas suas mãos a gestão desses recursos. Importa também sublinhar a importância das comunidades orientais nas cidades do sul. A epigrafia tem dado, a esse propósito, um contributo inestimável, permitindo‑nos estabelecer ligações entre Mértola e grupos de mercadores que usavam o grego como língua de comunicação. As relações de Mértola com o mundo bizantino terão sido incrementadas por esses contactos e contribuiram para incluir a cidade no circuito de produção artística daquele tempo. O caminho de Oriente para Ocidente percorrido pelos mosaistas que trabalhar no complexo religioso da área palatina não teria sido possível sem esse ambiente de contactos e de relações. Sobretudo, nada teria sido possível sem o impulso do comércio e sem o papel decisivo que os mercadores tiveram.
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Capa e contracapa do livro
Querido Santiago parabéns...
ResponderEliminarLamento sinceramente mas vai ser um pouco difícil estar presente, mas tu sabes é como se estivesse...
Vou ter oportunidade de ler de certeza e só me resta desejar-te que corra tudo o melhor possível.
Beijinhos
Maria
Santiago,
ResponderEliminarSó posso dar-te os meus sinceros parabéns, e dizer-te que tenho muito orgulho em ser teu amigo.
Abraço,
Paulo Rosa
(Faro)
Parabéns Santiago, por mais este livro, que é mais um contributo para o conhecimento das nossas origens!
ResponderEliminarVou publicar um alvitre no Alvitrando e já partilhei na minha página no FB.
Um abraço
Parabéns, amigo. É aliciante o tema e deixa-me curioso, mas infelizmente não vai ser possível ir ouvir-te e dar-te um abraço nesse dia.
ResponderEliminarAbraço
Artur Goulart
Parabéns.
ResponderEliminarParece que em Mértola estamos sempre a falar do mesmo, independentemente da conjuntura (palavra da moda). Das campanienses aos mosaicos, testemunhamos a ascendência de uma classe oriunda do (e/ou fortemente influenciada pelo) centro civilizacional, o Mediterrâneo. As razões para isso também parecem manter-se: minério e acesso ao mar. Esta estrutura chega até aos ingleses da Mina (só muda o centro)...
Bom trabalho,
Luís Luís
Olá Luís.
ResponderEliminarNem mais. O enquadramento é o que referes. É tb essa a minha opinião.
Abraço
SM