"Reordenamento" é um nome pomposo para os cortes cegos que o Governo quer pôr em prática nas autarquias. As freguesias são uma base fundamental para a fixação das populações. E antes de saber quanto custam as freguesias importaria saber quanto custarão, no futuro, as extinções arbitrárias das freguesias. Infelizmente, temos no Poder contabilistas. Numa altura em que precisávamos de políticos.
A Câmara Municipal de Moura rejeitou liminarmente, e por unanimidade, o Documento Verde, tão apreciado pelo Dr. Dâmaso Salcede, perdão, queria dizer Miguel Relvas.
Cartazes de protesto e bandeiras negras a meia-haste e cartazes. Um estilo e uma linguagem que muitos classificam como "radical", "excessiva", "digna do PREC" etc., mas que me parece compreeensível e justificável ante a gravidade da situação. Na foto: fachada da Junta de Freguesia de Santo Agostinho (Moura).
Não sei se ja te apercebeste, mas se perguntares na rua quase toda a gente te diz que não vê razao para Moura ter duas freguesias urbana. Agora, se perguntares aí nos gabinetes da câmara, claro que todos te vao dizer o contrario. Amor ao tacho..
ResponderEliminarana
Cara Ana (?)
ResponderEliminarO princípio de extinção de freguesias não é aceitável. Mas a avaliação da justificação (ou) desta ou daquela freguesia deve ser objeto de avaliação cuidada e não de critérios de "corta e cola".
Mas o comentário do "amor ao tacho" é de uma profunda injustiça.
Estamos perante um "terreno minado".A extinção de freguesias é um acto preparatório para muitas coisas mais.E isto num país e momento histórico em que, na opinão frontal de um distinto professor de direito constitucional de Coimbra,"a necessidade é lei".O caminho esá aberto para um redução dos quadros dos trabalhadores efectivos das autarquias locais.Será que também aqui se admite a "avaliação cuidada" ou é uma hipótese a rejeitar totalmente?
ResponderEliminarRejeição total e liminar.
ResponderEliminarReduzir o numero absolutamente excessivo e escandaloso de trabalhadores municipais?
ResponderEliminarO Anónimo das 13:43 quer que o vereador Santiago tenha um enfarte??? Como ele disse, explosivamente: "Rejeição total e liminar."
Ahahahahahahah!
Mas, Santiago, porquê? Gostava de ouvir uma explicação para essa liminar e total rejeição, num momento em que todo o estado tem de emagrecer.... A CMM é alguma excepção?
Injustiça a quem??
ResponderEliminarAna a Americana
E os tachos da malta?
ResponderEliminarComo é que depois se paga aos boys pela (pouca) dedicação que ainda existe para com os partidos?
Claro que tem que ser o povo!
Pelo que se deve manter os inuteis eleitos das Juntas de Freguesia.
Todo o estado tem de emagrecer? Porquê?
ResponderEliminarConcordo com uma avaliação sobre a manutenção de algumas freguesias, mas não, naturalmente, num "corta e cola".
ResponderEliminarSim, também concordo que existe muitos tachos por este país fora!
Também sei que algumas medidas que deveriam ser tomadas são uma gota de água nas despesas, mas uma gota aqui, uma gota ali e poupa-se alguma coisita, inclusive na poupança de uma caneta ou uma folha em cada serviço!
É sabido que muitas juntas só servem de sede os seus partidos que normalmente são os mais pequenos.
ResponderEliminarÈ sabido que este modelo fracassou pois a população tem fugido para o litoral e o interior cada vez mais é um deserto de pessoas e de investimento.
Perante os factos o livro verde azul ou roxo pode ser uma mudança!
Aquele cartaz a dizer que não
ResponderEliminaraceitamos a extinção das freguesias bem poderia vir a ser substituido por um outro.Neste caso, com a afirmação de que não aceitamos o fim das mordomias.Pergunta-se que sentido faz a existência de juntas de freguesia dentro da mesma cidade?Ainda nas aldeias do concelho custa-nos a admitir tal realidade.Será que as atribuições e competências destas juntas não poderiam vir a ser exercidas pela Câmara Municipal?Já agora que estamos em tempos de crise, seria bom saber quais os políticos locais a beneficiarem das imorais subvenções,"tenças"vitalícias pelo desempenho de funções de natureza política por 8 ou 12 anos.
Bem se vê que muitas pessoas que aqui escrevem não têm ideia do que as freguesias fazem pelas pessoas, enquanto serviços de proximidade. Então no Alentejo, com uma população envelhecida, com pouco dinheiro, dificuldades de deslocação e péssimos serviços públicos de transporte a situação é gritante! Não sabem as pessoas que as freguesias permitem tratar localmente de muitos assuntos que exigigiriam, de outro modo, uma ida à sede de concelho? Não sabem as pessoas que muitas vezes o pessoal das juntas faz, também, aproveitando as idas às sedes de concelhos, pequenos "recados" aos habitantes que extravasam as suas funções? Dessas coisas a comunicação social não fala. É bom que todos se interroguem sobre porque é que a única coisa que parece ter, aí, importância, é o que se pode poupar. Será que a qualidade de vida não importa? Só as questões materiais? E materiais de quem? Do estado ou do nosso vizinho reformado que encontramos na rua todos os dias e a quem cumprimentamos mas cujas dificuldades de sobrevivência num mundo cada vez mais desumanizado desconhecemos por completo?
ResponderEliminar... os velhos do Restelo ... o pensamento cristalizou e fossilizou ... pouca abertura para a inovação ... o medo, o drama, a tragédia.
ResponderEliminar... com alguns comentários que vi, já percebi porque é que desapareceram os estafetas ...
LT
Inovação, meu caro? Disseste inovação?
ResponderEliminarTendo em conta a tua área de formação espantam-me essas observações. Sinceramente.
... por mim podiam fechar todas as juntas de freguesia e nas rurais podiam ser criados pólos dos municípios ... vendo bem, hoje uma boa parte das tarefas executadas pelas juntas não são mais do que delegações de competências do município ...
ResponderEliminarLT