É uma das mais notáveis obras de arte existentes em Mértola. E, provavelmente, a menos conhecida. Estes volumes, feericamente cobertos com azulejos em tons de amarelo e azul, foram concebidos por Eduardo Nery (n. 1938) para o pátio do Centro de Saúde de Mértola. A encomenda foi do Ministério da Saúde. Bons tempos.
Ver: www.eduardonery.pt
(...) Nery ainda estenderá essa problemática da ambiguidade perceptiva ao objecto, ampliando-a ao volume tridimensional. O cubo, o prisma, o paralelipípedo serão os autores desse intrigante teatro do olhar. O vidro, e os seus jogos de ausências e de enganos, também foi experimentado. E a pintura projecta nele perspectivas de vórtice, enganos de distância, de proporção, de instabilidade do visível. Arremessa no espaço, como uma vertigem sideral, sólidos, em escadaria, em fuga, em devir. A ambiguidade, o ilusório, mantêm-se. Mas as figuras procuram nesse espaço e contra uma superfície-fundo a sua identidade geométrica de objectos, assumindo, suspensas num vazio que anuncia ou retoma no seu azul contínuo, o espaço diurno e percorrível do céu (...)
Eduardo Nery ou o intrigante teatro do olhar
por Fernando de Azevedo, in catálogo da retrospectiva “Eduardo Nery. 1956-1996. Arte Atelier”, Culturgest, Lisboa, 1997
Com a FIAC a decorrer
ResponderEliminarEste post
Vem mesmo
a bater !
Psssst....
ResponderEliminardesta vez eu nao disse : BALDOSAS AGAIN !!!!! : )))))
Não percebo. Esclareces-me?
ResponderEliminar