É um privilégio poder dar aulas nesta casa (cf. foto da entrada): o Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra. Gestão do Património Arqueológico é uma disciplina de opção, felizmente com muitos alunos (mas não tanto que aquilo se torne ingovernável...) finalistas do curso de Arqueologia e História. A turma deste ano não difere muito da do ano passado. Insisti na importância decisiva do papel social do arqueólogo e na necessidade da rejeição das torres de marfim. Houve dois ou três olhares desconfiados, ao jeito "mas o que é que este gajo quer agora?". Direi o que quero, ao longo do semestre. E uma coisa que quero, e espero conseguir clarificar esse ponto, é que o mundo em que vivemos, e as lutas que nele se travam, são também as dos investigadores. Não há, portanto, "gestão do património" em abstrato, mas sim em contextos precisos.
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