A culpa foi dos Monty Python. Foram eles quem inventou a palavra spam (ver aqui), embora não o conceito. Deve ter sido o spam a dar-me cabo do juízo durante quatro dias, contaminando o blogue e levando-me a medidas mais sérias para o proteger. Ontem, o problema ficou resolvido, o que quase me fez sentir um pequeno génio da informática. "Sei uns truques", limitei-me a responder ontem à noite a um amigo. Na realidade, não tenho muito bem a certeza do que se passou...
Recebo, como toda a gente dezenas de mails indesejados por dia. Rolex, viagra, prémios na lotaria britânica (adoro aquele aviso "atenção! isto não é uma brincadeira!"), propostas de negócios irrecusáveis, links para sites porno etc. Mas há uns que me divertem. Os da venda de títulos universitários, porque começam a estar perto da realidade. E aqueles de pessoas que têm dinheiro em contas que, por qualquer motivo, lhes estão inacessíveis e me escolheram a mim (a mim, reparem, de entre toda a gente que vive neste planeta) para os ajudar a recuperar o dinheiro, dando-me uma generosa percentagem por eu fazer quase nada.
O esquema é perigoso (há várias investigações sobre estas brincadeiras, bem menos inofensivas que outras hoje em voga, via telemóvel e via net). Nos últimos dias, tenho recebido uma série de propostas, envolvendo um banco em Ouagadougou. Umas vezes sou tratado por dear friend, outras por dear respected, outras ainda por dear beloved... As somas variam, entre 1 milhão e 30 milhões de dólares. Já não sei o que fazer a tanto dinheiro.
Outubro vai correr melhor. Espero.
Recebo, como toda a gente dezenas de mails indesejados por dia. Rolex, viagra, prémios na lotaria britânica (adoro aquele aviso "atenção! isto não é uma brincadeira!"), propostas de negócios irrecusáveis, links para sites porno etc. Mas há uns que me divertem. Os da venda de títulos universitários, porque começam a estar perto da realidade. E aqueles de pessoas que têm dinheiro em contas que, por qualquer motivo, lhes estão inacessíveis e me escolheram a mim (a mim, reparem, de entre toda a gente que vive neste planeta) para os ajudar a recuperar o dinheiro, dando-me uma generosa percentagem por eu fazer quase nada.
O esquema é perigoso (há várias investigações sobre estas brincadeiras, bem menos inofensivas que outras hoje em voga, via telemóvel e via net). Nos últimos dias, tenho recebido uma série de propostas, envolvendo um banco em Ouagadougou. Umas vezes sou tratado por dear friend, outras por dear respected, outras ainda por dear beloved... As somas variam, entre 1 milhão e 30 milhões de dólares. Já não sei o que fazer a tanto dinheiro.
Outubro vai correr melhor. Espero.
SM, aconselho o depósito desse dinheiro todo num banco qualquer na Madeira. Vale a pena: quase que não pagam impostos!!!
ResponderEliminarAbraços,
O esquema que refere tem o nome de "Cartas da Nigéria" (as primeiras vinham desse país) e já tem uns anos. Apesar de risível para quem tem alguma experiência destas andanças de Internet, nem por isso é inofensivo. Recordo ler aqui há uns anos que um crédulo americano viajou para a Nigéria para se encontrar com o suposto "homem de negócios" e nunca mais foi visto...
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