Iniciei os trabalhos arqueológicos no castelo de Moura no mês de junho de 1989. Já lá vão 22 anos. Depois disso muitas coisas se passaram. Um livro longa e duramente preparado verá a luz do dia (finalmente) em inícios de 2012. Nele se fará o balanço das nove campanhas de escavação até agora realizadas.
No próximo dia 15, pelas 18.30, na Biblioteca Municipal (por sinal na sala onde li os primeiros textos de arqueologia), será feita, ainda sem livro, uma apresentação ao público de alguns resultados mais significativos. Não é coisa inédita - em 2007 promovemos semelhante iniciativa e tivémos 15 espetadores... - mas agora há mais dados. Que lançam luz sobre 25 séculos de história do castelo.
As duas primeiras campanhas foram a solo. Depois chegaram o Miguel Rego, a Vanessa Gaspar e, mais recentemente, o José Gonçalo Valente. E a Luísa Almeida e a Marta Coelho e o Mário Romero. Nô djunta mon!
Pois é!Os números sempre querem dizer alguma coisa na sua frieza.O divulgar a "conta gotas" dos resultados de árduas pesquisas arqueológicas tem destas coisas.O público em geral e a juventude em especial, interessa-se, cada vez menos, por este ramo do conhecimento que lhe apresenta um passado do qual poderá tirar importantes lições para o futuro.Peço desculpa pela teimosia, mas volto a insistir na necessidade da divulgação dos resultados das pesquisas arqueológicas,ainda que provisórios,no site da autarquia e num tempo "útil", de forma a captar as atenções e a interessar mais as pessoas pelo passado da sua terra.Depois,como é fácil de constatar, surgem as brilhantes teses universitárias e livros destinados a minorias ou que o público não estará motivado para ler.
ResponderEliminarMuitos parabéns Santiago. Fico muito feliz. Tenho pena não estar mais perto para poder participar. Contudo, parabéns para ti e tua equipa!!!!
ResponderEliminarAvisa depois,como aquirir o livro.
Bj
Susana Bailarim
Obrigado, Susana.
ResponderEliminarCaro/a anónimo/a
Não é teimosia sua. É mesmo desconhecimento.
1) Os resultados das escavações são divulgados de muitas formas. A "conta-gotas" ou em bloco. Consoante as circunstâncias e as oportunidades. Para lhe dar um exemplo: em Mértola há 20 anos que não se faz uma sessão destas.
2) A juventude interessa-se imenso pela arqueologia. Cada vez há mais arqueólogos jovens. Na casa dos 20 e poucos anos. Os cursos de arqueologia preenchem todas as vagas. Com médias cada vez mais altas.
3) Não considero uma prioridade a divulgação no site da autarquia, da forma sugerida.
Até terça.
Ao anónimo das 00.27:
ResponderEliminarnão se mace.
Com muita pena minha não poderei estar presente :( estarei a trabalhar. Farei uma visita às escavações assim que estiverem acessiveis ao público.
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