domingo, 11 de dezembro de 2011

TINTO

Uma rota pelas tabernas da Amareleja foi o prato forte de ontem, à hora do almoço. Acompanhando o Grupo Coral da Recreativa. Que foi aquecendo as vozes e que se bem começou melhor terminou. O vinho tinto, fortezinho benza-o Deus!, ajudou um tanto.

No meio das modas mais conhecidas apareceram outras, que se cantavam em tempos e hoje andam meio esquecidas. Tenho um 45 rotações comprado em segunda mão há uns 30 anos com uma interpretação extraordinária (não tenho outra palavra) de Tenho barcos, tenho remos. Há muitos anos que não ouço ninguém cantar essa moda.


Tenho barcos, tenho remos

Quem embarca, quem embarca?
Quem vem p'ró mar, quem vem?
Quem embarca, quem embarc'olé, minin'ólé?
Quem vem p'ró mar, quem vem?

Quem embarca nos teus olhos,
que linda maré que tem.
Quem embarca nos teus ólé, menin'ólé,
que linda maré que tem!

Tenho barcos, tenho remos,
tenho navios no mar!
Tenh'um amor tão catit'ólé, menin'ólé,
não mo dexõ namorar.

Não mo dexõ namorar,
Não mo dexõ compar'cer!
Se eu com ele não casar, olé, menin'ólé
com outro não há-de ser!



2 comentários:

  1. Vinho
    Se o queres seco
    Para molhar a garganta
    Eu o quero suave
    Para reinventar
    Esta chama.
    Se o queres branco
    Para velar a virgem
    Eu o quero
    Vermelho
    Do porto
    Para aportar
    As paixões
    Que me dividem.

    Marize Castro

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