Aproveito este último dia do ano para recordar um dos episódios mais célebres do futebol português do século XX. Vitor Batista está a poucos segundos de marcar o seu último golo pelo Benfica, em 12 de fevereiro de 1978. O facto em si nada tem de invulgar, mas o que se passou a seguir sim. Com o Estádio da Luz à cunha, o jogo esteve largos minutos interrompido enquanto o avançado benfiquista procurava, de gatas, o brinco que lhe acabara de ser acidentalmente arrancado pelo abraço do seu colega Cavungi. Acabou por ter a ajuda de colegas das duas equipas e do próprio árbitro, Rosa Santos. O brinco nunca apareceu.
Lembro-me de assistir, divertido, ao episódio a partir da bancada central, enquanto o João abanava a cabeça e murmurava "este tipo é completamente chalado".
Da esquerda para a direita:
Shéu, Inácio, Alberto, Vítor Batista e Laranjeira
Eu também tenho uma lembrança de futebol. O Brasil parou em 1970 para assistir a conquista do tri-campeonato. Eu era pequena (6 ou 7 anos) e só me lembro da alegria nas ruas e da música que cantavam.Ela é cantada até hoje. Não me leve a mal, sei que gostas de futebol mas, ouvir as partidas transmitidas pelo rádio é muito bom. Me faz dormir. Santo remédio!
ResponderEliminarLembro-me bem desta equipa, cruzava-os com frequência nesse ano de 78 na Luz : )
ResponderEliminarNão é que goste apenas de futebol. Adoro relatos radiofónicos:
ResponderEliminarhttp://avenidadasaluquia34.blogspot.com/2011/09/relato.html
Houve duas "coisas" que nunca foram encontradas no antigo estádio da luz: o brinco do Vitor batista e o central que fez o penalty ao Jardel.
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