Caros leitores
Em princípio o blogue ficará inativo até segunda à tarde. Amanhã há o caminho marítimo para Bolama e a quase certeza de não ter acesso à net. Ou talvez não.
A meio da tarde de hoje lia-se um aviso no cais de Pidjiguiti: Barco tene problema di avaria. OK, poderá assim haver barco ou não. Se houver poderei, enfim, ver a antiga capital da Guiné, muito delapidada pelo tempo e pelos homens. Restam alguns monumentos, memória da glória de tempos idos. Muitas coisas desapareceram de todo. Como a estátua de Ulisses Grant, presidente americano ligado à história da cidade. O colosso em bronze foi apeado e depois dado como perdido em circunstâncias pouco claras (v. aqui).
Se a avaria persistir será a oportunidade de rever amigos, como o Leopoldo Amado e a Filomena Miranda, que passaram pelo dia de ontem de forma demasiado rápida. E de tentar localizar o fugidio Domingos Semedo, caso já tenha regressado de Dakar.
Conheço alguém ainda muito traumatizado pelo violência a que assistiu quando era militar na Guiné,
ResponderEliminardiz essa pessoa que armas muito mais modernas do que as dos portugueses passavam a fronteira para serem entregues aos "independentistas", então aumentava o terror de ambos os lados!
Mas de certeza que essas pessoas que lá ficaram também sofreram muito.