Encerra hoje, em Paris, uma exposição antológica sobre Diane Arbus. Vi-a há dois meses, com a Júlia. Foi, de certeza absoluta, a mais perturbadora exposição de fotografia que vi, desde a primeira de todas (de Nuno Ferrari, na festa de Moura de 1970). Diane Arbus (1928-1971) fez, há muitas décadas, o que depois se tornou banal e, até, repetitivo. Andou por mundos marginais e proibidos, fotografou, sem preocupações de leitura social ou política imediata, tudo aquilo - deformidades, taras, corpos e faces fora dos padrões da normalidade, comportamentos aberrantes -, que outros evitavam.
Aqui ficam três exemplos:
Ver: http://diane-arbus-photography.com/
As imagens são fortes mas me parece que o interesse da fotógrafa está em mostrar o ser humano como é. Sem retoques, sem disfarces. Apenas o ser humano com suas qualidades e defeitos.
ResponderEliminarNao saímos indiferentes de uma exposição de Arbus…
ResponderEliminarA minha amiga e grande fotografa espanhola, Anna Malagrida, contou-me que um dos últimos trabalhos, uma série de fotografias "bouleversantes", de Diane Arbus foram realizados no manicómio ela esteve internada pouco antes do final da sua vida.
A fotografa suicidou-se aos 43 anos…