O Teatro das Cidades
Qualquer tempo é um tempo duvidoso
assim o meu cercado de cidades
plataformas instáveis
praticáveis cobertos de infinita gente náufraga
que se inclina nas águas como um palco
Paro na convergência dos estrados
chove já sobre a raça ameaçada
Incertas multidões em volta passam
contemporâneas falam interpretam
a duvidosa língua das imagens
Assim no teatro abstracto das cidades
morrem palavras sobre um palco náufrago
O tempo cobre o céu que se enche de água
assim o meu cercado de cidades
plataformas instáveis
praticáveis cobertos de infinita gente náufraga
que se inclina nas águas como um palco
Paro na convergência dos estrados
chove já sobre a raça ameaçada
Incertas multidões em volta passam
contemporâneas falam interpretam
a duvidosa língua das imagens
Assim no teatro abstracto das cidades
morrem palavras sobre um palco náufrago
O tempo cobre o céu que se enche de água
Não deverei encontrar em Tlemcen a paz que me foge. Em três dias, seguramente que não. Não levarei, sequer, um livro de Gastão Cruz, mas sim o bem mais prosaico Huntington. Para refrescar lugares comuns. E o pátio da Djamaa el-Kebir da cidade estará, decerto, diferente da visão que dele teve, em 1886, o pintor orientalista Frederick Arthur Bridgman (1847 - 1928). Espero poder fotografá-lo. Ao menos isso.
O que é Huntington?
ResponderEliminarPor um momento me confundi.Pesquisei esse nome e acredito que você esta falando do cientista político Samuel P. Huntington. Desculpe.
ResponderEliminarGastão Cruz, um poeta denso, muito denso, por vezes difícil. Muitas vidas seguem precisamente esse caminho.
ResponderEliminarTenho a Moeda do Tempo, nele há muitos poemas de grande intensidade, quer sejam mais ou menos extensos.
Deixo-lhe aqui um para a excelente coleção do Avenida, espero que goste.
Ramo
Talvez eu não consiga quanto amo
ou amei teu ser dizer, talvez
como num mar que tu não vês
o meu corpo submerso seja o ramo
final que estendo já não sei a quem
Boa viagem!
ResponderEliminarna certeza de que irá encontrar lindos cenários.
Angela