nam sey como volo digua:
que tudo he cu & mamas,
& barrigua.
o ventre polos joelhos,
& do cu at’oos artelhos
gordura sobresalente.
Arreneguo de tais damas,
he forcado que o digua:
ca tudo he cu & mamas,
& barrigua.
pero foy com muyta pena,
ca lhe fizeram querena
no rrio de Sacauem,
Reuolta d'ambalas camas;
ysto com muyta fadigua:
ca tudo he cu & mamas,
& barrigua.
mas a quilha fycou podre,
rramendaram-lh’a com hum odre,
do auesso trosquiado
& com tres peles de guamas
muyta estopa d’estrigua:
ca todo he cu & mamas
& barrigua
porque faz aguoa porfundo,
nam ha crespym no mundo
que lh’a podesse vedar.
Ho diabo dou taes damas
he forçado que o digua:
ca todo he cu & mamas
& barrigua.
encostou-se sobre mym,
teue debayxo crespym
bem acerca de tres oras.
Ja rreneguaua das damas,
sayo, com muita fadiga,
debayxo de cu & mamas
& barrigua.
Ora bem, deitemos contas à vida: a pintura é de Lucian Freud, o poema de Diogo Fogaça. Foi publicado no Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende.
Ora aqui está um sofá de quem nada faz.
ResponderEliminarHumberto.
Não faz nada?
ResponderEliminarNada, mesmo nada?
Hum, não sei não...
A do sofá está estática. Não faz nada, mesmo nada! LOL
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