As festas no sul têm destas coisas. Aliás, as festas no sul são isto mesmo. A mistura do sacro e do profano e a transfiguração de uma coisa noutra. Há párocos que não percebem isso, e por isso não se entendem com as suas comunidades, fazem discursos penosos e passam ao lado da vida.
Ontem foi dia de festa em Santo Aleixo. A solenidade da procissão, onde se destaca o andor andaluz de Nossa Senhora, rapidamente deu lugar a outra celebração. E a magnífica banda da Amareleja depressa passou de músicas sérias para outros tons. Veja-se a curta gravação, feita em frente ao "Tijolo", onde, ao som do Paquito e com a ajuda coreográfica da minha amiga Isabel Balancho (a senhora vestida de escuro no lado esquerdo das imagens), a rua se tornou em borga.
Bendita festa.
Fotografia: Alberto Frias
muita verdade neste seu post!
ResponderEliminarpor aqui as festas tradicionais ligadas ao sacro quase que deixam de existir, e ouvi muitos habitantes locais "culparem" o Sr. padre e outras pessoas ligadas a estes eventos por serem muito rigoroso, nada de profano!
assim as barraquinhas foram "corridas" do centro, nada de bailes, palcos ou outros espectaculos, acaba-se a procissão, todos para casa!
SM, no Domingo à noite... noite, noitinha, até às quatro da madrugada, esteve essa ilustre banda da Amareleja a tocar num dos cafés da aldeia (o mesmo deste filme). Esteve o café e a rua mais animados do que o baile... hehe. Foi muito agradável!! Quase, quase que nam ia ao baile... mas fui porque a banda da Amareleja taméin foi!
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