Antes que acabe o ano, aqui vai um textinho sobre um projeto de que gosto bastante e que é considerado "outstanding" e "excellent", naquelas classificações que hoje fazem o gáudio onanista dos burocratas.
A escavação decorre desde 1996 ou 1997, sob a tutela da Universidade de Coimbra e sob a direção da Maria da Conceição Lopes. Ao longo dos anos, fui vendo passar por ali colegas dedicados e a quem ganhei amizade e respeito: o Ricardo, o André, o Martino, a Ana e tantos outros. A cidade de Beja ganhou um templo (cf. supra a excecional reconstituição de José Luís Madeira). Melhor dizendo, uma das cidades de Beja. As outras estão em cima, em baixo e ao lado. Esta cidade de Beja é uma oportunidade única. Para a Ciência e para a cidade em si. E mesmo que os burocratas do "outstanding" e "excellent" se ponham à frente, parte importante do esforço está em vias de se concretizar. Assim as cidades - as de hoje, as da política, do património, da sociedade civil - de Beja o queiram.
Este post é, claro está, para a Maria da Conceição Lopes. E para a persistência mantida ao longo destes mais de 15 anos.
Modelo tridimensional da estação arqueológica da cidade de Beja
(Portugal), efectuado através de varrimento Laser 3D pela empresa
"artscan - 3D scanning".
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