A ara não estava no sítio de origem. Devia, aliás, estar muito longe do sítio de origem. Foi reutilizada na esquina de uma rua do período almóada. A qual só foi identificada, quase por acaso, no castelo de Moura, durante os trabalhos de acompanhamento dirigidos pelo José Gonçalo. E mais tarde também pela Vanessa Gaspar e pelo autor do blogue. Um ano depois foi retirada do local (a ara, bem entendido, não a rua), tendo recolhido às instalações do Museu Municipal.
Prepara-se neste momento a publicação. O estudo e a leitura da peça estão a ser dirigidos por José d'Encarnação (who else?). O que se pode avançar? Que a peça é da segunda metade do séc. I e que foi dedicada por um liberto, Meilo, à memória de sua mãe, Maria. Gente da nossa cidade. De há quase 2000 anos.
Gente da nossa cidade...mas muito in certamente !
ResponderEliminarmuito fixe!
ResponderEliminarParabéns pela bela peça.
ResponderEliminarEntão deduzo que MOEILVS = Meilo
Continuação de bom trabalho de investigação.